Medir não basta — é preciso entender: como transformar pesquisas de satisfação em decisões que melhoram o atendimento
Automação cresce com o uso — e cada ciclo torna o atendimento mais inteligente.
1. NPS – Net Promoter Score
O que mede: lealdade e probabilidade de indicação.
Pergunta clássica: “De 0 a 10, o quanto você recomendaria nossa empresa?”
Quando usar: após entregas, atendimentos, fechamento de chamados ou periodicamente.
Por que funciona: simples, comparável e ótimo para identificar promotores e detratores.
2. CSAT – Customer Satisfaction Score
O que mede: satisfação imediata com uma experiência específica.
Pergunta chave: “Como você avalia este atendimento/serviço?” (1 a 5 ou 1 a 10)
Quando usar: logo após um atendimento, resolução de ticket, entrega ou interação.
Por que funciona: mede a “temperatura” do cliente naquele momento.
3. CES – Customer Effort Score
O que mede: esforço do cliente para resolver um problema.
Pergunta: “Quão difícil foi resolver sua solicitação?”
Quando usar: em atendimentos de suporte, SAC, Service Desk, CSC.
Por que funciona: esforço baixo = maior fidelização; esforço alto = risco de churn.
4. Entrevistas Qualitativas (1:1)
O que mede: profundidade, contexto, percepções e emoções do cliente.
Como funciona: conversas individuais guiadas por roteiro.
Quando usar: antes de decisões estratégicas, melhorias de produto, redefinição de processos.
Por que funciona: revela causas, expectativas reais e oportunidades de melhoria.
5. Pesquisas Longitudinais / Pulsos Regulares
O que mede: evolução da satisfação ao longo do tempo.
Como funciona: pesquisas curtas enviadas semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente.
Quando usar: em operações de alto volume ou de longa jornada (saúde, TI, CS).
Por que funciona: permite identificar tendências e antecipar riscos.
6. Monitoramento de Conversas e Análise de Sentimento
O que mede: sentimento, padrões de reclamação, elogios e intenção real.
Como funciona: análise automática de chats, WhatsApp, e-mails e tickets.
Quando usar: em ambientes que usam chatbots, Service Desk, SAC e CSC.
Por que funciona: detecta rapidamente problemas antes que virem grandes dores.
Como escolher o melhor método?
Depende do tipo de operação:
Se o objetivo é medir a qualidade do atendimento:
→ CSAT + CES
Se o objetivo é medir lealdade e retenção:
→ NPS
Se o objetivo é entender causas profundas:
→ Entrevistas qualitativas
Se a operação é contínua (TI, RH, Finanças, Facilities, Saúde):
→ Pesquisas pulsadas + análise de sentimento
No fim das contas, medir a satisfação do cliente não é apenas uma etapa do processo de atendimento — é um compromisso contínuo com a evolução. Quando a empresa combina diferentes métodos de pesquisa, integra dados à operação e transforma insights em ações, ela deixa de reagir aos problemas e passa a antecipá-los.
Mais do que números, surgem decisões mais inteligentes, equipes mais preparadas e experiências mais consistentes. E é nesse movimento de escuta ativa, análise e melhoria permanente que as organizações constroem relações de confiança, fortalecem sua reputação e elevam o padrão do atendimento.
Monitorar a satisfação é, acima de tudo, reafirmar diariamente que o cliente é parte central da estratégia — e que toda interação é uma oportunidade de fazer melhor.
“Da tarefa manual ao fluxo inteligente: como o BPM impulsiona eficiência e acelera a transformação dos processos de negócios.”



